
As gaivotas são biomonitores de poluição de origem Humana, como os derrames de derivados de petróleo, mas também de origem natural, como o aumento de biotoxinas no ambiente marinho. As gaivotas podem percorrer todo o hemisfério e são bastante resilientes no caso de condições adversas, incluindo a ocorrência de níveis elevados de poluição.
Com o projecto LIFE+ MarPro, foi iniciado um esquema de marcação com anilhas de côr em gaivota-de-patas-amarelas e gaivota-de-asa-escura para monitorizar a sua sobrevivência depois de terem sido tratadas no centro de reabilitação CRAM-Q. A monitorização do sucesso da sua recuperação e do tipo de deslocações que estes animais podem fazer, permite-nos estimar melhor os potenciais efeitos da contaminação ambiental no oceano.
Se encontrar uma ave anilhada, por favor comunique-nos o código e outras informações em http://bit.ly/marprolife-comunicar-anilhas ou http://blx1.bto.org/euring/lang/pages/[email protected].
No mapa, as setas azuis indicam deslocações de gaivotas anilhadas no centro de recuperação e as setas vermelhas indicam as anilhas estrangeiras registadas na mesma área geográfica. A gaivota da figura, com a anilha M012 foi avistada em Guernsey, UK, por Paul Veron.